
Quanto mais longe você for, mas eu sentirei sua ausência em mim, que virá me perturbar todas as noites com uma leve brisa ao soar de sinos na janela do meu quarto.
Sim, agora você virou meu fantasma.
Não tenho medo de fantasmas, o que me assusta e intristesse, é que estamos naufragando lentamente entre as águas mortas deste mesmo velho mar, que ja não trás boas ondas para nós dois.
Estamos imergindo em meio aos grão de areia que se fazem doer aqui dentro, como se fossem espinhos.
Eu tento sair enquanto há tempo, mas você insisti em afundar cada vez mais e mais, e não se preocupa com os grãos de areia espinhosos que lhe aguardam nas profundezas destas águas fúnebres e escuras.
Só restava seu rosto que insistia em tentar sobreviver de tudo aquilo, seus olhos paralizaram aos meus como se fosse a ultima vez, a brisa fria que me dava medo, voltou a soprar por lá, e minhas forças se reduziram a zero ao ver você assim.
Como obra do destino, a fita que eu havia lhe dado a tempos atrás, ee fiz a sutil brincadeira de lhe aconselhar inofensivamente de não se inforcar com ela, enrroscou em um dos vários espinhos daquele mar, você desapareceu e então eu pude dizer, eu matei você.
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