'...sou cada pedaço infernal de mim - a vida em mim é tão insistente que se me partirem, como a uma lagartixa, os pedaços continuarão estremecendo e se mexendo. Sou o silêncio gravado numa parede, e a borboleta mais antiga esvoaça e me defronta: a mesma de sempre. De nascer até morrer é o que eu me chamo de humana, e nunca propriamente morrerei.' Clarice Lispector.
" Me perdoe pela loucura que é algo tão pequeno precisando de amor, e ao mesmo tempo, algo tão grande que expulsa o amor o tempo todo. " Tati Bernardi.
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"Alguns sentem vida, sentem beleza, sentem amor, com doses de conta-gotas. Eu, não. É uma chuvarada dentro de mim." Ana Jácomo.
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"Comovo-me em excesso, por natureza e ofício. Acho medonho alguém viver sem paixões." Graciliano Ramos.
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"Essa morte constante das coisas é o que mais dói." Caio Fernando de Abreu.
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"Mas sabes principalmente, com uma certa misericórdia doce por ti, por todos, que tudo passará um dia, quem sabe tão de repente quanto veio, ou lentamente, não importa." Caio Fernando de Abreu.
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"Meu coração vai batendo devagar como uma borboleta suja sobre este jardim de trapos esgarçados em cujas malhas se prendem e se perdem os restos coloridos da vida que se leva. " Caio Fernando de Abreu.
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(...) Me recordei rapidamente de todas as pessoas e coisas que perdi por ainda não estar preparada para elas, ou por ainda ter muita curiosidade de mundo e dificuldade em ser permanente (...) Caio Fernando de Abreu.
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"Ela sempre fez o que quis. Mas não com... com agressividade, entende? Quero dizer, ela está sempre tão dentro dela mesma que qualquer coisa que faça não é nem certa nem errada, é simplesmente o que ela podia fazer". Caio Fernando de Abreu.