
É, eu estava sentada em meu aconchegante colchão, com meus ursos ilustrando ali a sua própria presença, e também estava amassando a almofada de coração, confesso, que meu irmão havia ganho de sua ex- namorada a tempos atrás, e como uma forma de gentileza ou ironia por eu não ter um namorado, aliás eu nunca tenho namorado, deu-me de presente.
Mas hoje, não quero preocupações com namorados ou por falta deles, quero apenas um momento de silêncio, uma reflexão talvez, um momento para mim, um momento dedicado a mim. La vai Marina, essa é pra você.
Em função de eu ter cursado apenas uma aula de violão, minha dedicatória não foi das melhores. Um batuque estranho, uma corda desafinada, uma batida errada, tudo isso formando um som clássico de iniciante. Dois dedos aqui, um ali, uma batida pra cá, duas pra lá, enfim, desisto. Coloquei o meu violão sobre o meu aconchegante colchão, e coloquei minha cabeça sob meu santo travesseiro. Naquele momento parecia-me que até a minha platéia de ursos de pelúcia me olhavam com ar de desprezo, mas deixa pra lá, isso não importa.
Agora, junto aos meus pensamentos flutuantes, e a ajuda do meu santo travesseiro que me inspira a cada dia, fechei os olhos e imaginei-me com uma linda (invejada) voz, cantando em um barzinho de luxo desses de Nova York, Manhattan, vestindo um traje aveludado na cor ‘cereja’ e causando suspiros a quem admirava tamanho talento.
Enquanto apresentava-me junto ao meu violão de alta classe, imaginava a dedicatória que faria a minha professora de violão. Não poderia ser algo ‘ Devo tudo a ela, ó magnífica professora de violão’ , e nem no estilo daqueles supostos agradecimentos ‘Obrigado por tudo, quero mandar um beijo pra minha mãe pro meu pai e pra você’ (Óh). Enfim, acordei, ou seja, acho que abri os olhos, o sonho distante acabava ali, no agradecimento mesmo.
Olhei pro teto, até ai tudo bem, ele ainda estava acima de mim.
Insisti em olhar com o canto dos olhos para o meu desafinado violão ao meu lado, e pensei maleficamente, agora somos eu e você, você, e eu.
Mas hoje, não quero preocupações com namorados ou por falta deles, quero apenas um momento de silêncio, uma reflexão talvez, um momento para mim, um momento dedicado a mim. La vai Marina, essa é pra você.
Em função de eu ter cursado apenas uma aula de violão, minha dedicatória não foi das melhores. Um batuque estranho, uma corda desafinada, uma batida errada, tudo isso formando um som clássico de iniciante. Dois dedos aqui, um ali, uma batida pra cá, duas pra lá, enfim, desisto. Coloquei o meu violão sobre o meu aconchegante colchão, e coloquei minha cabeça sob meu santo travesseiro. Naquele momento parecia-me que até a minha platéia de ursos de pelúcia me olhavam com ar de desprezo, mas deixa pra lá, isso não importa.
Agora, junto aos meus pensamentos flutuantes, e a ajuda do meu santo travesseiro que me inspira a cada dia, fechei os olhos e imaginei-me com uma linda (invejada) voz, cantando em um barzinho de luxo desses de Nova York, Manhattan, vestindo um traje aveludado na cor ‘cereja’ e causando suspiros a quem admirava tamanho talento.
Enquanto apresentava-me junto ao meu violão de alta classe, imaginava a dedicatória que faria a minha professora de violão. Não poderia ser algo ‘ Devo tudo a ela, ó magnífica professora de violão’ , e nem no estilo daqueles supostos agradecimentos ‘Obrigado por tudo, quero mandar um beijo pra minha mãe pro meu pai e pra você’ (Óh). Enfim, acordei, ou seja, acho que abri os olhos, o sonho distante acabava ali, no agradecimento mesmo.
Olhei pro teto, até ai tudo bem, ele ainda estava acima de mim.
Insisti em olhar com o canto dos olhos para o meu desafinado violão ao meu lado, e pensei maleficamente, agora somos eu e você, você, e eu.
1 comentários:
ótimo *.*
e o ensaio eh a parte mais importante (mais chata tbm, não nego)
eaueahuheauaeu
texto incrível =}
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