
Quero ser o silêncio pertinente batendo na tua boca assim como fazem as abelhas atrás de nós procurando o mel em doces lábios, amargos sejam, não importa.
Quero ser a tua curiosidade aguçada, a tua pulga atrás da orelha, a tua decepção mais latente, a tua alegria mais forte.
Quero ser a tua sinestesia todos os dias da semana. Quero ser a lágrima insossa que não corre no canto do teu olho. Não quero sair correndo da tua vida.
M.B
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